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APRENDENDO A TRANSGREDIR: DIÁLOGOS A PARTIR DE BELL HOOKS E PAULO FREIRE

Seguindo os passos de hooks ao se referir a Freire, este livro não pretende ser suficiente naquilo que as obras de ambos nos ensinam. Sendo assim, nossa posição é a de permanecer em um processo continuado de aprendizes, acreditando que este é ingrediente fundamental para a transformação da educação em uma prática de liberdade. Por transformação da educação em prática de liberdade, bell hooks inspirada em Paulo Freire observa e estimula a transgressão. Para a autora, é fundamental transgredir as fronteiras que submetem a educação à linha de produção; ou seja, à condição de uma educação bancária, cujo processo reflexivo é não somente menosprezado, mas aniquilado em nome da mercadoria do pensamento. Neste caso, segundo hooks e Freire, é preciso criar e possibilitar condições de desejo pelo conhecimento. Logo, ao plantar a transgressão como elemento constitutivo da educação, hooks e Freire defendem uma atividade e envolvimento mútuo em sala de aula que evidencie as práticas pedagógicas ancoradas nas estruturas de dominação responsáveis pela manutenção das múltiplas desigualdades que assolam as sociedades concretas. Consequentemente, é preciso transgredir as tramas das desigualdades que solapam a liberdade.

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